Pensar que as queimadas acabaram é mera suposição porque, ainda que minimizadas, as queimadas não cessaram em diversos estados do Brasil. Na extensão continental do Brasil, vale a pena lembrar que o Brasil possui diversos biomas em diferentes regiões, o controle de queimadas ainda não se tornou tão efetivo quanto necessário.
O governo federal liberou, através da Medida Provisória 1.258/2024 , cerca de 514 milhões de reais para o combate aos incêndios florestais na Amazônia. Deste valor, 1/3 foi destinado às Forças Nacionais e às Forças Armadas para que possam gerir toda a logística do combate às queimadas. Porém, a divisão dessa verba não comporta o grande volume de queimadas que ainda estão acontecendo.
A triste estatística demonstra que o Brasil queimou cerca de 22,38 milhões de hectares nos seis primeiros meses do ano, superando, inclusive, a quantidade de queimadas da Europa. Por ser um dos países que possui uma das maiores biodiversidades do mundo, o Brasil ainda não consegue ter o controle total das áreas ambientais de seu território, o que o impede de combater todos os focos de queimadas e desmatamentos.
Há que se investir mais em conscientização ambiental e projetos que venham a mitigar essas questões com nossos biomas, priorizando estudos e ações que fortaleçam um conjunto de medidas para combater o fogo, sem que haja tanta demora no controle.
As queimadas no Brasil não se restringem apenas à Amazônia. Desta vez, o território brasileiro teve um impacto alarmante de norte a sul do Brasil, resultado da destruição de grandes extensões de mata nativa e biomas diversos.
É importante salientar que o Pantanal e a Amazônia são biomas importantíssimos da biodiversidade brasileira e precisam receber tratamento devido para se manterem vivos. Qualquer ação negativa provocada por condições climáticas ou por ação humana deve ser devidamente mitigada para continuarmos a usufruir dessas riquezas ambientais.