domingo, 6 de novembro de 2022

Energia Eólica - Gestão do Uso de Áreas Offshore

 


Portaria interministerial define diretrizes para geração de energia eólica no mar.

Uma das modalidades de geração de energia  limpa acaba de ter suas diretrizes definidas para a geração de energia eólica offshore. O Ministério do Meio Ambiente e Ministério das Minas e Energia, através da Portaria Interministerial nº 3, definiu regras para a criação de um Portal Único de Gestão do Uso de Áreas Offshore.

A energia eólica é produzida através da força dos ventos. Força energética inesgotável, os ventos, principalmente no nordeste, são mais constantes e têm velocidade estável sem alterar com frequência sua direção. No mar, os ventos não têm barreiras, alcançando uma velocidade maior e mais constante. A possibilidade de utilização dessas características em uma modalidade de  produção de energia mais limpa, com velocidades de ventos mais altas no mar do que na terra, ganhou um enorme avanço regulatório. A Portaria que define regras pra este tipo de modalidade de geração de energia, contribui para o estabelecimento de um marco legal adequado e seguro para  energia elétrica offshore no Brasil, onde um balcão único acompanhará o uso do bem público e da evolução dos projetos pela sociedade, investidores  e interessados em desenvolver empreendimentos eólicos offshore no Brasil.  

O potencial de produção de energia offshore é de 700 GW, o que corresponde a 50 hidrelétricas de Itaipu.

O IBAMA  e outras instituições deverão adequar procedimentos e normativos às diretrizes determinadas  no Decreto nº 10.946 de 2022, que dispõe sobre a cessão de espaço no mar territorial para a geração de energia eólica offshore.

terça-feira, 5 de julho de 2022

Livro “Espécies Nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial – Plantas para o Futuro – Região Norte”,  foi lançado pelo Ministério do Meio Ambiente em sua quarta publicação da série Biodiversidade.

Foram apresentadas no livro mais de 150 espécies nativas, todas da Região Norte, que agregam em si valor econômico atual ou com potencial , que podem ser utilizadas de forma sustentável na produção de alimentos, medicamentos, condimentos, corantes, aromas, remédios, fibras e outros. 

Em versão digital, o livro está disponível gratuitamente no site do Ministério do Meio Ambiente, mais um lançamento da série Biodiversidade que vem sendo construído desde 2004. Um esforço conjunto de mais de 147 renomados especialistas de universidades, ONGs do Brasil e exterior, e instituições de pesquisa. 

"É a ciência trazendo conhecimento da biodiversidade brasileira. O Brasil é um país super biodiverso, mas pouco conhecido, e esse livro vem mostrar a quantidade de oportunidades econômicas. Você olha aqui plantas que pouca gente conhece, mas é utilizada na região. A região utiliza de forma correta, mas o Brasil ainda não, e nem a indústria", ressaltou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.

Alguns dos resultados práticos esperados com o lançamento do livro são a difusão e ampliação do uso sustentável de espécies amazônicas na gastronomia regional e nacional; o incremento do interesse em pesquisas, o desenvolvimento e a inovação, inclusive por meio de programas de melhoramento genético vegetal voltados à obtenção de cultivos de frutas da Amazônia em plantios comerciais. 

quarta-feira, 6 de março de 2019

Economia Circular na Moda

Mais um passo importante foi dado em direção à sustentabilidade de nosso planeta e à contenção de resíduos. A indústria da moda já começa a dar sinais de que também pode manter uma logística de reaproveitamento de resíduos e reciclagem dos produtos consumidos por seus clientes.

O conceito de Economia Circular serviu de pilar para a criação e desenvolvimento do conceito da Moda Circular, uma  visão dinâmica e estratégica que vem ganhando adeptos de vários setores mercadológicos. Na Economia Circular o intuito é fazer com que os resíduos descartados diariamente pela população possam ser utilizados como insumos para a produção de novos produtos de forma contínua e cíclica, evitando assim o acúmulo de resíduos no ecossistema. 

A moda circular pode ser definida como roupas, sapatos ou acessórios que são projetados, produzidos e fornecidos com a intenção de serem utilizados de forma responsável e eficaz na sociedade tendo maior tempo possível de vida útil e que, em seguida, retornam com segurança para a biosfera quando já não passíveis de uso humano. (Dr. Anna Brismar, 2017, circularfashion.com).

Os produtos da Moda Circular devem ser projetados com longevidade, reciclabilidade, biodegradabilidade, não toxicidade, bem como práticas seguras e éticas. Assim como a Economia Circular, a Moda Circular também depende de todos os envolvidos no ciclo de vida do produto. 

A mais recente conquista para a sustentabilidade do planeta veio da C&A, que aderiu ao conceito da Moda Circular e lançou seu programa de coleta "We take it back"Os consumidores entregam nas lojas da C&A vestuários e calçados que já não utilizam mais, e a empresa dá uma nova vida às peças através de reciclagem e reutilização. O programa ainda não está sendo aplicado no Brasil, no momento está sendo implementado em Portugal e Espanha, que receberão essa nova metodologia de sustentabilidade. A C&A vai colocar caixas de coleta nas suas 32 lojas em Portugal e nas 84 na Espanha. Mas, o projeto de Moda Circular já está sendo programado para outras lojas ao redor do mundo. A transição do modelo de gestão levará um tempo para que tudo fique de acordo com os objetivos do sistema de moda circular.


O sucesso na conquista do mercado não depende somente da atuação da empresa e do uso eficiente de suas vantagens competitivas, mas também, de sua interação com as necessidades ambientais do planeta e seus consumidores, cada vez mais esclarecidos quanto  ao dever das empresas em criar programas que contribuam com a preservação do meio ambiente. As empresas que não se adequarem às exigências de seus consumidores e às necessidades de preservação ambiental correrão o risco de perder mercado.

Alguns clientes da Bélgica, Holanda, Alemanha e Holanda já participam do descarte de suas roupas e calçados nas lojas C&A. De acordo com informações da empresa, cerca de 60% dos produtos recolhidos são reutilizados como produtos de segunda mão. O processo de separação dos artigos recolhidos identifica a necessidade de cada peça dentro do processo de reutilização e reciclagem. Todo o material é distribuído entre cadeias produtivas que vão dar um novo ciclo de vida ao produto. Os acessórios de metais, como botões e fechos, por exemplo, são enviados à indústria metalúrgica.  Como se vê, tudo é reciclado ou reutilizado, evitando o descarte prematuro e o impacto ambiental negativo.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Barragem da Vale se Rompe em Brumadinho


Brumadinho, município de Minas Gerais localizado na região metropolitana de Belo Horizonte, foi vítima de mais um desastre ambiental hoje (25). A Vale do Rio Doce, empresa responsável pela barragem, ainda não divulgou informações sobre o número de vítimas do acidente. A nota divulgada pela empresa indica que os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade Vila Ferteco. A barragem rompida é a da Mina Córrego do Feijão, no Complexo Paraopeba. 

O desastre destruiu diversas casas e carros, mas ainda não se sabe o número de vítimas atingidas pelo acidente. A equipe de emergência do IBAMA já está atuando no local.

As causas do rompimento ainda não foram divulgadas. "A prioridade total da Vale, neste momento, é preservar e proteger a vida de empregados e integrantes da comunidade", disse em nota a Mineradora.



sábado, 21 de julho de 2018

Receitas Saudáveis e Sustentáveis Ajudando no Controle do Desperdício de Alimentos




Uma das estratégias para o controle do desperdício de alimentos  no Brasil é a inserção de receitas sustentáveis nos cardápios dos brasileiros. Essa difusão de idéias práticas e sustentáveis na cozinha já está caindo no gosto da população, sendo replicadas, principalmente, através de projetos socioambientais. 

Segundo o Instituto Akatu, em 2016, o Brasil estava entre os 10 países com maior desperdício de alimentos no mundo, cerca de 41 mil toneladas anualmente. De acordo com dados da FAO Brasil – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, que trabalha no combate à fome e à pobreza por meio da melhoria da segurança alimentar e do desenvolvimento agrícola, 28% dos alimentos se perdem no processo de produção agrícola e mais 28% são jogados no lixo após chegarem às casas dos consumidores. A FAO acredita que “o desperdício de comida se tornou um hábito perigoso”. No dia a dia, isso acontece “quando se compra mais do que é preciso no supermercado, se deixa frutas e vegetais apodrecer em casa, ou quando se pede mais do que se consegue comer num restaurante.”

Com o propósito de mostrar a importância do aproveitamento completo de alimentos, através de receitas saudáveis e sustentáveis, alguns projetos socioambientais estão estimulando o brasileiro a aderir a este tipo de consumo alimentar, ensinando que parte de alguns alimentos que eram descartados como “lixo” pode ser aproveitado em sua totalidade, como, por exemplo, talos e cascas, que seriam considerados sobras. Com a nova culinária, o brasileiro descobre alternativas para melhorar a qualidade e quantidade de nutrientes a serem ingeridos,  experimentando sabores que não conheciam.

No mundo, cerca de 1,3 bilhão de toneladas de comida são descartadas por ano, enquanto quase 800 milhões de pessoas passam fome.  No Brasil, dados da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, mostram que a cada ano, 26,3 milhões de toneladas de comida são jogadas fora, volume suficiente para distribuir 131,5 kg para cada brasileiro ou 3,76 kg para cada habitante do planeta. Toda essa comida alimentaria facilmente os 13 milhões de brasileiros que ainda passam fome, nas contas da FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura.  O desperdício de comida, segundo a FAO, é o terceiro maior responsável pela emissão de gás metano, que, comparado ao gás carbônico, é 21 vezes mais potente para formar efeito estufa. Mesmo com todos esses dados, ainda estamos muito longe dessa consciência. 

A Embrapa -  afirma que "a produção e o consumo sustentáveis de alimento não são apenas uma moda passageira, mas duas áreas que demandam a aplicação do conhecimento científico para ampliar a oferta de alimentos com menor impacto ambiental. Em um mundo que enfrenta mudanças climáticas e escassez de recursos naturais, e ainda convive com o flagelo da insegurança alimentar, a redução das perdas e do desperdício de alimento deve ser uma prioridade global".

Dentre os 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pelas Nações Unidas em 2015, destaca-se "Reduzir pela metade, até 2030, o desperdício de alimentos per capita mundial, nos níveis de varejo e do consumidor, e reduzir as perdas de alimentos nas outras etapas da cadeia agroalimentar".

O SESC em seu programa Mesa Brasil, atuando em diversos estados, promove a redução do desperdício de alimentos e a erradicação da fome e da insegurança alimentar. O programa consiste em receber de supermercados, padarias, restaurantes, feiras, indústrias e outros; frutas, verduras, legumes e demais alimentos não utilizados ou vendidos. São produtos in natura ou industrializados que não têm valor comercial, mas que podem complementar a refeição de muitas pessoas. As doações recebidas são repassadas às instituições sem fins lucrativos cadastradas, que têm como finalidade promover a saúde, a educação e o bem-estar de pessoas em vulnerabilidade social.

Para entrar nessa onda, acesse no link abaixo o livro SABOR SEM DESPERDÍCIOS - Receitas com aproveitamento integral de alimentos, disponibilizado pelo programa Mesa Brasil São Paulo. 




Mais Receitas Sustentáveis pra Você Praticar:



    Patê de Beterraba
            










Ingredientes:
Talos de beterraba a gosto
1 colher de sopa de óleo
½ cebola
1 dente de alho
1 porção de ricota
Modo de Preparo:
Pique os talos de beterraba e refogue-os em uma panela com o óleo, cebola e alho.
Misture a ricota até chegar ao ponto de purê. Deixe esfriar e sirva com torradas.

Suco de Casca de Manga






Ingredientes:

Casca de 3 mangas maduras e grandes
1 litro de água


Modo de preparo:
Bata as cascas no liquidificador com apenas 500 ml de água até triturar bem – assim se obtém uma grande quantidade de nutrientes. Coe, ponha o restante da água na jarra, adoce a gosto e mexa com uma colher.

Receitas retiradas do site:

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Obsolescência Programada - Um desafio para a contenção de resíduos


Obsolescência Programada é uma estratégia de negócio planejada desde a concepção de um produto, onde o principal objetivo é assegurar que os consumidores sintam a necessidade de comprar novas versões ou inovações que substituam os antigos produtos. É a condição que ocorre a um produto que deixa de ser útil em um curto período de tempo, mesmo estando em perfeito estado de funcionamento, e que passa a ser uma ferramenta tecnologicamente ultrapassada. Esse fenômeno industrial e mercadológico surgiu na década de 30 nos países capitalistas, impondo ao planeta uma imensurável situação de risco ambiental.

A constante inovação de tecnologias e insumos decorre da grande competitividade que o mercado sofre para manter-se economicamente em equilíbrio. Os frutos dessa grande corrida desembocam na sociedade consumista. Cada vez mais ávida por estar "antenada" com a modernidade, as pessoas compram novos aparelhos celulares, roupas, carros, bolsas, sapatos, brinquedos, e tudo o que a indústria do marketing e da moda pode proporcionar aos olhos do cliente. Mas, para onde vão todos esses produtos obsoletos, que os consumidores desprezam antes mesmo de terminar o seu tempo real de vida útil? Na visão do meio ambiente vislumbra-se a grande quantidade de resíduos gerados por esse intenso consumo, que é um dos grandes causadores da degradação ambientalprocesso que reduz o potencial dos recursos renováveis , devido a variações biofísicas que podem causar desequilíbrio e modificar a flora e fauna do local.  A disposição desses resíduos a céu aberto, sem as necessárias medidas de proteção e segurança, facilita a poluição do solo, da água e do ar, impactando negativamente os diversos recursos naturais do ambiente.

Dados colhidos pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), afirmam que, em algumas prefeituras do Brasil, o índice de reaproveitamento de resíduos ainda é muito pequeno. No Rio de Janeiro apenas 1,9% de todo o lixo produzido na cidade é destinado à Reciclagem; em São Paulo a proporção é de 2,5%; e no Distrito Federal, segundo o IBGE, cerca de 5,9% do lixo total passam pela coleta seletiva.

A quantidade de resíduos gerados com a obsolescência programada quase sempre tem destino inadequado, e o sistema de coleta seletiva com a destinação ecologicamente correta ainda não corresponde a esse excesso de resíduos produzidos. Estima-se que apenas 18% dos municípios brasileiros possuem coleta seletiva de resíduos. 

A Educação Ambiental ainda é a melhor forma de participação da sociedade na contenção de resíduos e desestímulo ao sistema de consumo planejado pela indústria; é a maneira de evitar que o planeta seja uma verdadeira bomba, prestes a explodir; é imaginar que, com um pouco mais de conhecimento, podemos desfrutar de todos os recursos que a Terra nos oferece, além de manter o equilíbrio necessário para o sistema ambiental continuar dando seus frutos.

Fazer dos resíduos fonte de renda através da Reciclagem,  economizar com o Reuso, e Reduzir o consumo, pode proporcionar às futuras gerações a mesma biodiversidade da qual nos utilizamos agora. 

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Motivação econômica faz crescer reciclagem em decoração de ambientes




Quem diria que a reciclagem, uma grande aliada da redução de resíduos descartados na natureza, teria papel de destaque na decoração de ambientes? 

A reciclagem industrial, requisitada como estratégia para a gestão de resíduos sólidos em seu destino final é uma atividade econômica bastante rentável, mas satisfaz exclusivamente às demandas econômicas do setor e de sua cadeia produtiva. A sua abrangência não é tão replicadora quanto a conscientização ambiental da população, que causa impacto positivo na redução e reutilização de resíduos que seriam descartados de forma inadequada.

Como dizia o célebre cientista francês Antoine Lavoisier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Certeza disso é o grande crescimento da reutilização de diferentes objetos na composição de ambientes, dando formato inovador ao design de outrora.

A decoração permite compor os mais variados ambientes de forma aprazível e pessoal, focando na estética e num conjunto de elementos que os deixem de forma harmônica em um determinado ambiente. Isso não significa, necessariamente, gastar muito dinheiro com objetos e mobílias novos. A nova pegada é transformar o velho em novo, dar uma nova cara àquilo que já chegou ao fim de seu ciclo de vida útil, mas que ainda está estruturalmente bom, ou seja, que possa ser reutilizado. 

Talvez seja a população afastada das grandes causas ambientais a que mais se utiliza da reciclagem para planejar e mudar visualmente um ambiente. Pegar um objeto usado, que não é mais necessário ou desejado, e dar-lhe nova vida como algo útil e criativo é o que tem feito a diferença na ornamentação e nas finanças da população que se utiliza desse novo recurso. Muitos afirmam que "a grana tá curta" e a necessidade de modificar o ambiente faz transformar pallet em sofá, isopor em placa de gesso, porta em aparador, tigela em luminária, janela antiga em quadro, garrafa em objeto de ornamentação, além de uma infinidade de outros elementos que podem estar esquecidos em algum depósito da casa ou descartados inadequadamente nas esquinas das ruas. 

Transformar objetos "velhos" em novos itens de composição e reaproveitar outros com uma nova funcionalidade é o que os participantes do grupo Decora e Reforma do Facebook compartilham entre si. Superando a marca de 545 mil integrantes, os próprios participantes são os decoradores e formadores de opinião do grupo, não que tenham adquirido conhecimento acadêmico, mas que, na prática, vislumbraram uma nova tendência que se coaduna com os seus interesses financeiros e a praticidade de se obter conforto através de objetos exclusivos, reciclados pelo próprio dono. Alguns integrantes comentam em suas postagens que agora têm um olhar diferente para os móveis e objetos jogados no "lixo" no entorno de suas moradias, e que já conseguem vê-los como uma belíssima peça decorativa após a sua transformação. A nova febre tem aumentado a reciclagem, principalmente, de móveis usados.

Na formação do grupo Decora e Reforma há membros residentes não só no Brasil mas também em Portugal, Turquia, Israel, Angola, Estados Unidos e outros países. É a globalização aproximando pessoas com os mesmos interesses, que compartilham idéias e conhecimentos sobre técnicas de reciclagem de objetos. Isso demonstra que todos são replicadores de idéias e que podem somar esforços para ajudar no enfrentamento das questões ambientais. 

O destino final do lixo é um dos agravantes da degradação ambiental. Estima-se que no Brasil são produzidos, diariamente, cerca de 250 mil toneladas de "lixo", que são resultantes da atividade doméstica e comercial dos centros urbanos.

Transformar o usado em novo, difundindo uma cultura de reciclagem que replica de forma veloz e surpreendente, traz esperança para minimizar a geração de resíduos sólidos no Brasil e no mundo. Vamos decorar?


O antes e o depois do móvel "velho"

Luminária feita com tigela


Cama transformada em banco
Porta reaproveitada como porta retrato











segunda-feira, 19 de março de 2018

Já é alarmante a crise hídrica global


A crise hídrica aumenta a preocupação de líderes de todo o planeta. A quantidade de água de boa qualidade disponível para consumo humano está diminuindo e as condições climáticas no planeta geram secas, enchentes e outros eventos que causam impactos nos rios e lagoas que abastecem as cidades. A projeção da ONU indica que até 2050 um terço do mundo vai sofrer com a escassez hídrica.

Após dois anos de pesquisas, relatório da ONU e Banco Mundial divulga que 40% da população do planeta é afetada pela escassez de água, e até 2030 cerca de 700 milhões de pessoas se deslocarão de suas cidades em busca de água potável. O relatório acrescenta que em 2015 2,1 bilhões de pessoas não tinham acesso à água tratada nem serviços de saneamento básico. Nesse mesmo ano quase 4,5 bilhões de pessoas não usavam instalações de saneamento de forma segura e 892 milhões, principalmente na área rural, ainda defecavam em lugares abertos. 

O presidente do Grupo do Banco Mundial, Jim Yong Kim, afirmou que os ecossistemas em que a própria vida se baseia - a nossa segurança alimentar, sustentabilidade energética, saúde pública, empregos, cidades - estão em risco devido à forma como a água é gerida hoje.

A poluição da água resultante de atividades humanas tem causado impactos irreversíveis, diminuindo a disponibilidade de água potável no planeta. Outro fator preocupante é a erosão do solo, que desloca de 25 a 40 bilhões de toneladas de camadas vegetais, reduz de forma significativa a produção das safras e diminui a capacidade da terra de regular quantidades de água, carbono e nutrientes. Os rejeitos escoados do solo erodido, contendo nitrogênio e fósforo são um dos principais poluentes dos recursos hídricos.

Ao apresentar o relatório , o primeiro-ministro Mark Rutte, da Holanda, disse: "Devemos trabalhar para enfrentar as crises globais da água agora. Não há outra opção. As soluções inovadoras das mentes criativas de hoje podem proteger o futuro das gerações vindouras".

A ONU defenderá no Dia Mundial da Água (22/3), o uso de soluções baseadas no meio ambiente para resolver problemas de gestão dos recursos hídricos. Com a campanha "A Resposta está na Natureza", as Nações Unidas abordarão como as estratégias de preservação e restauração ambiental podem proteger o ciclo da água e melhorar a qualidade de vida da população. Essas estratégias focam na gestão de vegetações, solos, mangues, pântanos, rios e lagos que podem ser utilizados por suas capacidades naturais para o armazenamento e limpeza da água.

Há muito tempo a natureza briga com o homem, clamando por cuidados especiais sobre ela. O homem em sua intensa busca pelo aperfeiçoamento de suas atividades e as descobertas que povoam a humanidade de tecnologias e serviços precisa preservar a água, que é um dos maiores recursos naturais. Sem água não há vida, sem vida não há realizações.


Cuidar de toda a estrutura ambiental, preservando rios, lagos, mares e todo tipo de recurso hídrico é dever de todos

Energia Eólica - Gestão do Uso de Áreas Offshore

  Portaria interministerial define diretrizes para geração de energia eólica no mar . Uma das modalidades de geração de energia  limpa acaba...