Os alimentos transgênicos são alimentos geneticamente modificados com o objetivo de aumentar a resistência das plantas às pragas, melhorar a qualidade e a produção, gerando mais lucro.
Com o avanço da engenharia genética, vários trabalhos científicos tem demonstrado significativos avanços na manipulação genética de plantas. A ciência dos transgênicos está em pleno desenvolvimento, mas podemos detectar vantagens e desvantagens neste processo de modificação de DNA.
Existem plantas que possuem substâncias tóxicas para se defender de inimigos naturais, como os insetos, por exemplo. No entanto, se o gene de uma dessas plantas for inserido em um alimento, é possível que o nível dessas toxinas aumente, causando mal às pessoas, aos insetos benéficos e outros animais. Isso já foi constatado com o milho transgênico Bt, que teve inserido em seu código genético genes de uma bactéria chamada Bacillus thuringiensis, que produz toxinas inseticidas. Dessa forma os cultivos Bt são plantas inseticidas. Estas substâncias estão entrando nos alimentos com muito menos avaliação de segurança que qualquer aditivo.
Existem hoje quatro cultivos transgênicos sendo plantados comercialmente, todos de exportação: soja, milho, canola e algodão. Esses transgênicos foram desenvolvidos por pequeno grupo de indústrias de biotecnologia para matar insetos ou resistir a herbicidas. Essas indústrias são as mesmas que detêm o poder sobre as vendas de sementes transgênicas, agrotóxicos e fármacos no mercado mundial.
Com a implantação desse sistema de produção agrícola, a nossa biodiversidade corre sérios riscos, tanto pelo uso de agroquímicos, quanto pela contaminação de sementes naturais por transgênicas. Com a inserção de genes de resistência a agrotóxicos em produtos transgênicos, as pragas e as ervas poderão desenvolver a mesma resistência. Com isso, haverá a necessidade de aumentar a aplicação de agrotóxicos nas plantas, o que resultará na poluição ainda maior do solo, dos rios e dos próprios alimentos que consumimos.
Apesar de já estarmos consumindo alimentos transgênicos, não temos ainda um consenso na comunidade científica quanto aos malefícios destes produtos sobre a saúde humana. Os testes a médio e longo prazo feitos em cobaias e seres humanos são veementemente repudiados pelos fabricantes das sementes transgênicas. Sem contar que, no Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que dispensa as indústrias de informarem no rótulo se o produto comercializado tem origem transgênica. Dessa maneira, não podemos sequer optar por comprar alimento que não seja transgênico.
A produtividade dos transgênicos não é superior à dos alimentos convencionais e o custo da produção se torna mais caro, pois os agricultores pagam royalties aos fabricantes das sementes.
Pelo visto, o Brasil pode deixar de ser o celeiro do mundo se continuarmos a pensar apenas no lucro fácil em detrimento da saúde e da preservação de nossa biodiversidade.
Com a implantação desse sistema de produção agrícola, a nossa biodiversidade corre sérios riscos, tanto pelo uso de agroquímicos, quanto pela contaminação de sementes naturais por transgênicas. Com a inserção de genes de resistência a agrotóxicos em produtos transgênicos, as pragas e as ervas poderão desenvolver a mesma resistência. Com isso, haverá a necessidade de aumentar a aplicação de agrotóxicos nas plantas, o que resultará na poluição ainda maior do solo, dos rios e dos próprios alimentos que consumimos.
Apesar de já estarmos consumindo alimentos transgênicos, não temos ainda um consenso na comunidade científica quanto aos malefícios destes produtos sobre a saúde humana. Os testes a médio e longo prazo feitos em cobaias e seres humanos são veementemente repudiados pelos fabricantes das sementes transgênicas. Sem contar que, no Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que dispensa as indústrias de informarem no rótulo se o produto comercializado tem origem transgênica. Dessa maneira, não podemos sequer optar por comprar alimento que não seja transgênico.
A produtividade dos transgênicos não é superior à dos alimentos convencionais e o custo da produção se torna mais caro, pois os agricultores pagam royalties aos fabricantes das sementes.
Pelo visto, o Brasil pode deixar de ser o celeiro do mundo se continuarmos a pensar apenas no lucro fácil em detrimento da saúde e da preservação de nossa biodiversidade.
Soja, um dos principais alimentos transgênicos cultivados. |