Quem diria que a reciclagem, uma grande aliada da redução de resíduos descartados na natureza, teria papel de destaque na decoração de ambientes?
A reciclagem industrial, requisitada como estratégia para a gestão de resíduos sólidos em seu destino final é uma atividade econômica bastante rentável, mas satisfaz exclusivamente às demandas econômicas do setor e de sua cadeia produtiva. A sua abrangência não é tão replicadora quanto a conscientização ambiental da população, que causa impacto positivo na redução e reutilização de resíduos que seriam descartados de forma inadequada.
Como dizia o célebre cientista francês Antoine Lavoisier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Certeza disso é o grande crescimento da reutilização de diferentes objetos na composição de ambientes, dando formato inovador ao design de outrora.
Como dizia o célebre cientista francês Antoine Lavoisier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Certeza disso é o grande crescimento da reutilização de diferentes objetos na composição de ambientes, dando formato inovador ao design de outrora.
A decoração permite compor os mais variados ambientes de forma aprazível e pessoal, focando na estética e num conjunto de elementos que os deixem de forma harmônica em um determinado ambiente. Isso não significa, necessariamente, gastar muito dinheiro com objetos e mobílias novos. A nova pegada é transformar o velho em novo, dar uma nova cara àquilo que já chegou ao fim de seu ciclo de vida útil, mas que ainda está estruturalmente bom, ou seja, que possa ser reutilizado.
Talvez seja a população afastada das grandes causas ambientais a que mais se utiliza da reciclagem para planejar e mudar visualmente um ambiente. Pegar um objeto usado, que não é mais necessário ou desejado, e dar-lhe nova vida como algo útil e criativo é o que tem feito a diferença na ornamentação e nas finanças da população que se utiliza desse novo recurso. Muitos afirmam que "a grana tá curta" e a necessidade de modificar o ambiente faz transformar pallet em sofá, isopor em placa de gesso, porta em aparador, tigela em luminária, janela antiga em quadro, garrafa em objeto de ornamentação, além de uma infinidade de outros elementos que podem estar esquecidos em algum depósito da casa ou descartados inadequadamente nas esquinas das ruas.
Transformar objetos "velhos" em novos itens de composição e reaproveitar outros com uma nova funcionalidade é o que os participantes do grupo Decora e Reforma do Facebook compartilham entre si. Superando a marca de 545 mil integrantes, os próprios participantes são os decoradores e formadores de opinião do grupo, não que tenham adquirido conhecimento acadêmico, mas que, na prática, vislumbraram uma nova tendência que se coaduna com os seus interesses financeiros e a praticidade de se obter conforto através de objetos exclusivos, reciclados pelo próprio dono. Alguns integrantes comentam em suas postagens que agora têm um olhar diferente para os móveis e objetos jogados no "lixo" no entorno de suas moradias, e que já conseguem vê-los como uma belíssima peça decorativa após a sua transformação. A nova febre tem aumentado a reciclagem, principalmente, de móveis usados.
Talvez seja a população afastada das grandes causas ambientais a que mais se utiliza da reciclagem para planejar e mudar visualmente um ambiente. Pegar um objeto usado, que não é mais necessário ou desejado, e dar-lhe nova vida como algo útil e criativo é o que tem feito a diferença na ornamentação e nas finanças da população que se utiliza desse novo recurso. Muitos afirmam que "a grana tá curta" e a necessidade de modificar o ambiente faz transformar pallet em sofá, isopor em placa de gesso, porta em aparador, tigela em luminária, janela antiga em quadro, garrafa em objeto de ornamentação, além de uma infinidade de outros elementos que podem estar esquecidos em algum depósito da casa ou descartados inadequadamente nas esquinas das ruas.
Transformar objetos "velhos" em novos itens de composição e reaproveitar outros com uma nova funcionalidade é o que os participantes do grupo Decora e Reforma do Facebook compartilham entre si. Superando a marca de 545 mil integrantes, os próprios participantes são os decoradores e formadores de opinião do grupo, não que tenham adquirido conhecimento acadêmico, mas que, na prática, vislumbraram uma nova tendência que se coaduna com os seus interesses financeiros e a praticidade de se obter conforto através de objetos exclusivos, reciclados pelo próprio dono. Alguns integrantes comentam em suas postagens que agora têm um olhar diferente para os móveis e objetos jogados no "lixo" no entorno de suas moradias, e que já conseguem vê-los como uma belíssima peça decorativa após a sua transformação. A nova febre tem aumentado a reciclagem, principalmente, de móveis usados.
Na formação do grupo Decora e Reforma há membros residentes não só no Brasil mas também em Portugal, Turquia, Israel, Angola, Estados Unidos e outros países. É a globalização aproximando pessoas com os mesmos interesses, que compartilham idéias e conhecimentos sobre técnicas de reciclagem de objetos. Isso demonstra que todos são replicadores de idéias e que podem somar esforços para ajudar no enfrentamento das questões ambientais.
O destino final do lixo é um dos agravantes da degradação ambiental. Estima-se que no Brasil são produzidos, diariamente, cerca de 250 mil toneladas de "lixo", que são resultantes da atividade doméstica e comercial dos centros urbanos.
Transformar o usado em novo, difundindo uma cultura de reciclagem que replica de forma veloz e surpreendente, traz esperança para minimizar a geração de resíduos sólidos no Brasil e no mundo. Vamos decorar?
Luminária feita com tigela |